quarta-feira, 3 de junho de 2009
Periquito
Nome científico: Melopsittacus undulatus
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Melopsittacus
Espécie: M. undulatus
Outros nomes
Periquito-comum
Periquito-australiano
Origem
Ave natural da Austrália, está para os australianos como os Pardais estão para os europeus, podendo ser encontrado com muita facilidade em qualquer cidade ou vila deste país.
Curiosamente, a cor destas aves na Natureza é apenas o verde, sendo que todas as outras cores que conhecemos são mutações decorrentes da criação em cativeiro.
Hábitos
Vivem em bandos de muitos animais, por isso, é uma excelente ave para ter em viveiro comunitário.
Extremamente brincalhões e tagarelas, fazem barulho para chamar a atenção, seja piando, seja batendo com algum dos seus brinquedos.
É possível ensinar estas aves a repetir algumas palavras, mas necessitam de muito tempo e atenção para começarem a «falar».
Dimorfismo sexual
Para distinguir o macho da fêmea, basta olhar para a coloração da zona das narinas, que nos machos é azul, e nas fêmeas, rosácea.
A gaiola
A vantagem dos Periquitos é não necessitarem de gaiolas que ocupem muito espaço, já que a sua dimensão não ultrapassa os 16 cm.
Como muitas outras aves, o Periquito gosta de tomar banho, principalmente durante o Verão, por isso coloque na gaiola uma banheira com água limpa e fresca, para que ele o possa fazer.
Reprodução
A criação destas aves também é relativamente simples, uma vez que basta ter um macho de qualquer idade junto de uma fêmea jovem, para a criação poder concretizar-se com sucesso. Assim, se pretender fazer criação, no início da Primavera coloque uma caixa-ninho na gaiola, e poderá ter novidades a qualquer momento.
Alimentação
Quanto à alimentação, é muito fácil de adquirir, já com as sementes e vitaminas necessárias misturadas. Se pretender fazer criação, deve ainda fazer um suplemento vitamínico de papas, que também encontrará com muita facilidade em lojas da especialidade, em alguns casos feitas pelo próprio dono da loja.
Existem no mercado pedras de cálcio com vários formatos, o seu Periquito necessita de ter uma em permanência.
Estas aves gostam ainda de comer legumes frescos e fruta. Os legumes podem ser dados depois de bem lavados em água corrente.
Esperança de vida
O tempo médio de vida de um Periquito ronda os 10 anos.
Andorinha
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Aves
Subclasse: Neognathae
Ordem: Passeriformes
Subordem: Passeri
Família: Hirundinidae
Género: Delichon
Espécie: D. urbicum
Outros nomes
Andorinha-dos-beirais ou andorinho-dos-beirais
Distribuição
As andorinhas podem ser encontradas na Europa, Ásia e em África.
Hábitos
A andorinha dos beirais anuncia, no território português, a chegada da Primavera e o adeus ao frio do Inverno.
Além da sua grande resistência e capacidade de orientação, a andorinha é uma ave que exibe uma grande agilidade enquanto voa, o que lhe permite fazer voos rasantes sem qualquer perigo para a sua integridade física.
Durante o tempo em que nos visita, esta simpática ave faz o seu ninho, ou reconstrói o antigo, no sítio onde ela própria nasceu. Se esse espaço estiver ocupado, então, sim, procura outro lugar, nunca muito longe do ninho original. Os ninhos das andorinhas são feitos de palhas e lama. A andorinha vai transportando estes materiais no bico, até sentir que o seu ninho está perfeito e suficientemente resistente para acolher uma nova geração de aves, a sua prole.
De manhã e ao fim da tarde, estas aves enchem os nossos céus de movimento, numa busca incessante de alimento, comendo todos os insectos que com ela se cruzam no ar, pois são insectívoros.
Reprodução
As fêmeas fazem uma postura de 4 ou 5 ovos, que depois são incubados durante cerca de 23 dias.
Passado o tempo da incubação, nascem os jovens, cuja alimentação é feita por ambos os progenitores.
Com a chegada do Outono, e quando a temperatura começa a baixar, as andorinhas juntam-se em grandes bandos e voam então para Sul, à procura de temperaturas mais altas no continente africano. Algumas voam da Europa Ocidental até à África do Sul para voltar na Primavera seguinte.
Tamanho e esperança de vida
As andorinhas medem cerca de 13 cm (comprimento) e podem viver cerca de 8 anos.
Arara
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae
Distribuição
Esta ave tem a sua origem na América Central e na América do Sul.
Hábitos
Trepadora por natureza, a Arara gosta de ter poleiros resistentes ou paredes rochosas, onde possa usar toda a força que tem nas patas.
Comportamento
Brincalhona e afável, é uma óptima companhia para toda a família, ao contrário de outras, que elegem um dono apenas.
Para quem pensa adquirir um animal destes, é bom saber que estas aves se tornam muito grandes em adultas, com cerca de 85cm de altura, e podem viver cerca de 40 anos.
Antes de adoptar
Mais importante que tudo isso é o facto de poder estar a entrar em extinção, devido ao grande número de exemplares capturados e à crescente desmatação a que se vem assistindo nesta área do globo.Portanto, se pretende adquirir um animal desta espécie, saiba de onde vem, se de um criador certificado, e aí recomendamos a sua aquisição, ou se foi capturada na natureza, e aí, não só deve negar a sua aquisição, como informar as autoridades competentes, este é um dever que todos temos, para não alimentar um negócio sem regras e proibido pelas leis internacionais.
Este é um animal que necessita de acompanhamento rigoroso. Quando se sentem sozinhas arrancam as penas do corpo, ficando com vastas áreas completamente descobertas.
Alimentaçãoem cativeiro
A sua alimentação em cativeiro deve ser feita à base de amendoim, girassol e milho verde. Como suplemento alimentar, gostam de comer fruta, particularmente banana, mamão e coco, e algumas destas aves apreciam alguns gomos de laranja, se bem que esta possa ter algum efeito negativo no aparelho digestivo.
Desaconselha-se vivamente manter estas aves fechadas em gaiolas.
Tamanho
Tamanho médio em adulto: 75cm.
Canário do Amazonas
GRANÍVOROS
Canário do Amazonas
(Sicalis columbiana )
Distribuição
Amazonas, Pará, Goiás e Mato Grosso.
Postura
3 a 4 ovos.
Habitat
Vive nos campos, campinas e cerrado.
Incubação
13 dias.
Fêmeas e jovens
Fêmeas de uma cor pardo-olivácea, partes inferiores esbranquiçadas e estrias muito discretas no dorso.
Comportamento e reprodução
Reproduzem com facilidade em gaiolas de 70 cm de comprimento X 40 cm de altura X 30 cm de profundidade.
Tipo de ninho
Em forma de taça. Aceita perfeitamente ninhos de corda de 6,5 cm de diâmetro.
Tamanho
11,5 cm.
Anel
2,5 mm.
Anel por temporada: 06
SABIÁ LARANJEIRA
SÉRIE ONÍVOROS
Nome popular: SABIÁ LARANJEIRA
Nome científico: Turdus rufiventris
Distribuição: Maranhão ao Rio Grande do Sul; Goiás, Mato Grosso.
Habitat :Matas, quintais, pomares, dentro das cidades.
Fêmeas e Jovens : Não há dimorfismo sexual. As fêmeas também cantam e os jovens são iguais aos adultos, apenas com a plumagem mais apagada.
Outras formas : Da família Turdidae ocorrem no Brasil cerca de catorze espécies, sendo as mais populares: Sabiá-pardão-da-bahia ( Turdus fumigatus ), Sabiá-coleira ( Turdus albicollis ), Sabiá-poca ( Turdus amaurochalinus ), Sabiá-uma (Platycichla flavipes Turdus ), Sabiá-campainha (Turdus nigriceps ).
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Comportamento e reprodução :Os sabiás tem sido criados em vivieros de pelo menos 1 m de comprimento x 2 m de altura x 2 m de profundidade. O chão deve ser de terra, a fim de facilitar a construção do ninho.
Tamanho :25 cm.
Anel :4 mm.
ROLINHA-FOGO-APAGOU
SÉRIE GRANÍVOROS
Nome popular: ROLINHA-FOGO-APAGOU
Nome científico: Scardafella squammata
Distribuição:Do Nordeste até o Paraná; Mato Grosso do Sul.
Habitat :Campos abertos, campos cultivados, cerrados.
Fêmeas e jovens :Não há diferença aparente entre machos e fêmeas. O melhor método para identifica-los consiste em colocar pares em viveiros e observar se há ou não agressão. Na época de reprodução, os machos arrulham bastante. Os jovens são como os adultos, um pouco menos coloridos.
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Comportamento e reprodução: A Rolinha-fogo-apagou é bastante conhecida por seu canto inconfundível: "fogo apagou" e pelo barulho que faz com as asas quando levanta vôo, como o chocalho de uma cascavel. Reproduz em cativeiro, principalmente em viveiros de pelo menos 1 m de largura x 2 m altura x 2 m de profundidade.
Tamanho :20 cm.
Anel : 3,5 mm.
PÁSSARO-PRETO
SÉRIE GRANÍVOROS
Nome Popular: PÁSSARO-PRETO
Nome Cientifico: Gnorimopsar chopi
Distribuição: Praticamente todo o Brasil, exceto a região amazônica.
Habitat: Pastos, plantações (especialmente de milho e arroz), campos.
Fêmeas e jovens : Não há dimorfismo sexual, pois machos e fêmeas cantam. Os jovens são como os adultos.
Outras Formas: No Nordeste ocorre a Graúna ( Gnorimopsar chopi sulcirostis ), bem maior que o Pássaro-preto. Devido ao nome chopi , presente na identificação científica, essa espécie recebe erroneamente o nome de Chopim. Na verdade, o Chopim ou Gaudério é da espécie Molothrus bonariensis : o macho é azul-escuro de tonalidade metálica, e a fêmea marrom bem escuro.
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Comportamento e reprodução: Não há relatos de reprodução em cativeiro. Há dificuldades na formação do casal. As tentativas de reprodução deveriam ser feitas em viveiros de 1m de largura x 2 m de altura x 3 m de comprimento.
| Tamanho | Anel |
| 21,5 cm | 4,0 mm |
| 25,5 cm | 4,5 mm |